Seria
o tempo um grande vilão? Quanto tempo é necessário para que as
coisas comecem a acontecer? As vezes é preciso deixar o tempo passar, deixar
de lado a cobrança sobre você mesmo para que aconteça algo. Mas na
maioria das vezes é preciso começar a agir, pois a atitude vai
definir o que será realidade, a mudança na ordem dos fatores que levem a acontecimentos de fato. Culpar o tempo por nossos erros, é
simplesmente cometer um novo erro. Tem um pensamento interessante que
li na fila interminável da copiadora da primeira faculdade na qual
estudei, que diz o seguinte: “urgente é tudo que você não fez em
tempo hábil”, não lembro o autor desta frase e não encontrei na
internet, mas é uma reflexão muito interessante. Quando se
compreende o sentido dela, cabe-nos aceitar as consequências dos
fatos sem culpar o tempo pelos seus desdobramentos. Tá certo que na
maioria das vezes as filas do comércio em geral, do ponto de ônibus,
do check-in no aeroporto, entre outros lugares, estão sempre
lotadas. E nem sempre estes estabelecimentos tem como evitar o grande
fluxo. Seria uma procrastinação coletiva o que vivemos? Deixar tudo
para a última hora e viver situações como estas de forma
constante?
Deixando
de lado a parte dos problemas corriqueiros vem outra pergunta: Quando
é realmente o tempo certo para algumas atitudes? Qual será o
momento certo de tomar coragem para ir além? É preciso pensar,
repensar, refletir para não cometer atos impulsivos que levem a
erros, pois estes causam arrependimentos. Mas a pior culpa é aquela
que você sente por não ter tentado, por não ter aceitado o
convite, de não ter conhecido alguém especial. Que a prudência
seja sempre referência em seus atos, mas que ela não faça com que
você seja refém de uma eterna sensação de procrastinar suas
decisões capazes de mudar sua vida. As vezes é preciso dizer sim.
E deixar o tempo que o escraviza, passar a seu favor para que as
coisas comecem a mudar e acontecer...