segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Às onze, aos prantos, aos poucos nos despedimos de novembro

Ainda no universo temporal devido ao momento em que vivemos, registro aqui um pouco do que foi este mês, que resumiu com veracidade o que vivemos nesta pandemia de coronavírus. 

O mês onde já começou triste pela véspera do feriado de finados, para quem tem que ser forte nesta época,  este ano nos colocou à  prova e o novembro não ficou para trás.  Levando pessoas  que não imaginávamos,  deixando vazios e saudosos muitos corações.  O peso de novembro foi notado, com  muitas perdas. 

Mas novembro  também foi de escolhas, mês de eleições  adiadas, de campanhas inusitadas em meio   à  pandemia. Muitos diziam que queriam mudança, muitos agiram para isso e outros foram à  própria  mudança.

O mês também  foi de medo, com o aumento de casos de Covid-19, em todo o país. Às dúvidas sobre a vacina se tornaram menores que a ansiedade para que cheguem  logo,  mesmo sendo um universo desconhecido. 

E o papel   de fechar com chaves da esperança  fica sendo de dezembro.  Que venha... 

sábado, 31 de outubro de 2020

A esperança do novo começo

Recomeçar  um novo ciclo é  o desejo que insiste em permear os pensamentos  das pessoas neste mês  que chega ao fim e passa a bola para  a reta final do ano.  E errantes que somos, vamos juntos buscar o novo  começo... que venha o novo ciclo de reflexões,  mudanças e boas novas...

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Boas notícias e a esperança da volta ao normal

 Separar um tempo para  colocar as coisas no lugar,  mesmo não tendo todo esse tempo. Assim. foi setembro, esse divisor de águas na pandemia..Trouxe a esperança das boas novas também boas notícias,  como por exemplo  as vacinas em .andamento contra o.coronavírus . Que venham mais boas notícias,  precisamos.  

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Felizes àqueles que se curam com o próprio remédio

Nosso cotidiano nos mostra que pessoalmente somos seres errantes e incompletos, mas nossas redes sociais nos diplomam nas mais diversas especialidades,  temos receita pra tudo, temos solução para às  mais diversas atribulações.  

Neste vasto caminho que percorremos, deixamos passar despercebida,  a complexidade que nos corrói, e buscamos no outro a solução para nossos dilemas,  quando não encontramos nos frustramos e desconstruimos aquilo que tanto queremos vender.

Não há nada de errado em nossas  redes  sociais,  não nada errado em se expor. O errado é  vender uma prescrição, que não somos capazes de usar para curar  a nós  mesmos.  






sexta-feira, 31 de julho de 2020

Aderir ao plano de protagonismo

Vem cá, quantas vezes você já se colocou no lugar do outro nessa pandemia pela qual estamos passando? Foram muitas ou poucas vezes?   Se colocar no lugar do outro é um dos exemplos mais evidentes da empatia, mas penso que também é possível se colocar no lugar do outro sendo protagonista de atitudes edificadoras, que construam o "novo" a partir da sua experiência em se colocar no lugar de outrem num momento em que se pede a construção de uma nova história em nossas vidas em um profundo processo de transformação ...       

terça-feira, 30 de junho de 2020

Expectativas dentro do possível


Vou pedir licença  para repostar aqui o que postei no meu perfil de viagens no Instagram  @vempracauai "Vem pelo Mundo", segue...

O convite é viajar comigo em fotos aleatórias, enquanto tudo isso não passa e não chega o novo normal. Novo normal?
Acredito que o novo normal já começou, meio desajeitado e sem avisar,  e pedindo passagem para que sejamos responsáveis pelo nosso novo tempo.
Não será essa a primeira, nem a última batalha da humanidade, e  somos responsáveis pelos passos rumo ao que esperamos que seja o novo normal, como num novo ano que se inicia.
Vem aí, um novo semestre, como se fosse um novo ano e muita coisa vai se manter igual em nossas vidas, se realmente  a mudança não acontecer em nós.
Longe de mim, querer ser o seu livro de autoajuda por aqui. Mas quero deixar a mensagem de que se quisermos vencer esse desafio pelo qual estamos passando, será com atitude e sabedoria. Não podemos ignorar os riscos e perigos dessa pandemia, mas não podemos nos tornar reféns dela.
Já sabemos o que temos que fazer, então bora buscar o futuro com novo posicionamento e uma mudança real em nossas relações com o mundo, que já anda castigado, poluído, sujo e machucado.
É tempo de cada um de nós viajantes, se reinventar e fazer do  mundo um novo cartão postal que deixe legados positivos para às próximas gerações.
#novoviajante #viagemconsciente  #vempelomundo #vempracauai



domingo, 31 de maio de 2020

Pausa para um café e um trago disruptivo

Por Julio Bruno


Minhas postagens aqui sempre buscaram divagar sobre a realidade, mas sem citar e explicitar diretamente, fatos e acontecimentos. Hoje, 31 de maio de 2020, como geralmente faço no último dia de cada mês, busco fazer minha postagem reflexiva e que de alguma forma leve você aí do outro lado a pensar e refletir um pouquinho. Porém dessa vez me vejo na obrigação de ir além e levar até você o que realmente aconteceu até aqui em 2020 numa tentativa maior de aproximar os pensamentos a realidade pela qual passa a humanidade, sem necessariamente me ater a uma fidelidade exata quanto as datas, mas na tentativa de seguir a cronologia das mesmas. 


                                                                                          Foto ilustrativa  : internet



O ano de 2019 foi o mais odiado e demonizado de um ciclo que imaginávamos que estava se fechando, não que não tenham acontecido coisas boas, sim elas aconteceram. Mas em geral o ano foi marcado por má notícias e perdas de pessoas queridas. Ao brindarmos o novo ano, 2020, não imaginávamos o que estava por vir...
A virada de ano já prenunciava muitas mudanças, ao contrário daquela correria com viagens para lugares mais desejados, muitas pessoas preferiram ficar em casa e dar adeus a 2019 descansando um pouco também, cuidado tão necessário que nem imaginávamos. Mas sabe-se que nem todos tiveram a mesma ideia. Aqui no Brasil, em Minas Gerais particularmente já vivíamos uma situação diferente, em que pessoas foram vítimas de uma contaminação por cerveja, fato que não havia ganhando muito destaque, visto que nessa época são comuns as chamadas “intoxicações alimentares” quando as pessoas exageram um pouquinho e saem da dieta. O janeiro já mostrava o que estava por vir e que mortes seriam provocadas pela ingestão da cerveja contaminada.
As chuvas que tiveram início em novembro e dezembro se estenderam também ao janeiro chuvoso, provocando temor na população como no caso da cidade de Governador Valadares, no leste de Minas Gerais, que já se preparava para o pior, mas sem nenhuma certeza do que chegaria de forma avassaladora no final mês, a enchente. A cheia do Rio Doce no leste de Minas, deixou ilhados em diversos bairros da cidade, outros ficaram debaixo d’água, como se diz. Moradores ilhados, perderam seus pertences e bens, ali a cidade mineira lidou com água de qualidade duvidosa, com situações inóspitas, em que contou com a solidariedade entre as pessoas, que vinha até mesmo de outras cidades. E viu que a água e sabão que iriam lavar a lama da enchente, era um remédio contra o vírus que estava chegando aos poucos no mundo, um novo coronavírus que surgiu no interior da China e que já havia infectado ao menos mil pessoas. Um médico que tentou alertar sobre a doença logo no início viria a morrer dias depois pela doença, que se alastrava.   
Nessa mesma semana da enchente, já se sabia sobre essa tal epidemia que tinha surgido na China e que poderia ter sido transmitida pelo consumo da carne de animais de um mercado da cidade de Wuhan. Pensava-se até então que a situação era apenas restrita a China, ledo engano. Jornalistas, começávamos a estudar o assunto, e  mesmo com pouca visibilidade, como no meu caso, tentei falar do assunto em meu jornal na TV, o assunto começava a ganhar a atenção da mídia internacional, da Organização Mundial da Saúde, e de repente começou a ultrapassar as barreiras continentais com os primeiros casos nos Estados Unidos, Reino Unido e Itália.
No Brasil em fevereiro, mais chuva, mais medo de enchente, mas o calor do Carnaval era iminente, neste ano, ano bissexto, carnaval na última semana de fevereiro, chegou-se ao debate se cancelava ou não o carnaval. No leste de Minas impactado pelas chuvas, cancelou-se, mas no restante do país a festa tinha que continuar, até então o medo da doença vinda da China já se espalhava entre as pessoas mais informadas e temerosas, e muitos preferiram se afastar das aglomerações, festas e viagens.
Passado o Carnaval, as notícias não eram nada boas, a Itália, como praticamente toda a Europa central, e  já estava sentindo os efeitos da epidemia que se tornava agora uma pandemia. Brasileiros que foram repatriados em fevereiro, já estavam em quarentena no mês de março, e muitos outros retornavam ao país que logo começou a ter seus casos ''importados’’ com origem principalmente na Itália. A China vivia seus piores momentos, mas buscava soluções para a doença, ‘’lockdown’’, testes, e tudo mais, assim como os tigres asiáticos que foram os mais velozes em realizar testes sobre a doença desconhecida, medir temperaturas para se diagnosticar a síndrome respiratória aguda grave SARS Cov 2 , ou novo coronavírus-Covid-19. A Europa já estava entrando no que mais
 tarde viria a ser chamado de “Lockdown”, confinamento em massa para se evitar contaminação. 


O Brasil já tinha seus primeiro caso, o segundo, o terceiro, e março com seu jeito ariano nos obrigou a tomar atitudes, o medo era constante e em meados de março, os discursos e as dúvidas, a desconfiança e as notícias falsas só aumentavam, por não sabermos na verdade o que iriamos fazer, por sabermos das condições nada ortodoxas de nossa rede pública de saúde em oferecer materiais e equipamentos para socorrer as pessoas vítimas de uma pandemia. Em meio a uma quaresma da fé cristã, iriamos iniciar uma quarentena pelo nosso próprio bem. E começou-se o reles discurso do contra X favor. E o discurso político polarizado e o medo de uma crise financeira.
Abril chegou e foi duro, bateu forte em nossas vidas, nos fez reinventar, nos fez buscar respostas, ter fé, discordar e, brigar por aquilo que achávamos correto para nossa proteção e do próximo, que era ficar em casa, ou pelo menos tentar ficar, e achar soluções e lavar as mãos várias vezes, nos abastecer de álcool em gel o dia todo, e buscar nas máscaras de pano, um refúgio, uma proteção. Veio a busca pela conscientização do distanciamento social, a diversão pelas redes sociais e a busca de socorro pelo temor da fome e do desemprego, e na busca por  medidas assistenciais, que deram um verdadeiro nó nas cidades cheias de fila, e no coração de quem via, quem realmente estava sofrendo os maiores impactos dessa pandemia. Mas de norte a sul, o Brasil não falava a mesma língua, misturou-se política com um caos na saúde pública. A pomba da paz, já havia trazido resposta para muitos países, como na arca de Noé, após os 40 dias de dilúvio, e o nosso barco continuava a naufragar.
Maio veio com um professor, que ao final do ano nos fala: Você foi reprovado! Não deu o seu melhor. Muitos deram, mas não foram ouvidos, muitos adoeceram e se recuperaram, e muitas mortes vieram, luto e tristezas, mas também muitas discussões desenfreadas entre pessoas que deveriam comandar o navio e não o deixar naufragar. Maio se finda com a sensação de que estamos perdidos, em meio a tantas ideias, questionamentos, protestos, insanidades, desentendimentos, e tantas coisas ruins que foram acumuladas até o momento neste ano, mas que de alguma forma mudamos nossos conceitos e nossas atitudes em relação a muitas questões, sejam elas pessoais, familiares, em relação ao trabalho, a sociedade em geral. Passamos por um momento de ruptura de ressignificação e de aprendizado, dentro da própria caixa. Passamos a nos aceitar mais, a nos podar, nos reinventar, numa pandemia de um coronavírus cruel,   e em um mundo de valores cruciais a um ser humano de bem, abalados! Cabe-nos buscar respostas em junho, se até aqui, elas não foram encontradas... 

quinta-feira, 30 de abril de 2020

Dance conforme a música. Pois sabe que o silêncio é música também

Vamos aprendendo com o silêncio  a respeitar  o adverso, o outro e os enigmas que  não  somos capazes de decifrar.

Aprendendo que é  fato  a carroça vazia faz mesmo mais barulho. O poeta que disse, sim era poeta, e a fábula  que você ouviu sobre isso, foi só para ilustrar o que nossa  mente atordoada nem sempre é  capaz de compreender.

Somos testados a todo momento e isso nos mostra o quão  guerreiros somos, mas o bom guerreiro raramente  usa todas as armas que possui, geralmente  ele vence sem precisar lançar mão de todas elas, pois a maior arma de todas é  a sabedoria.

Sabedoria está em tudo, no agir, no falar, no pensar, no ir e voltar, no seguir e recomeçar. A tomada de decisão no momento certo é  o ideal, nem sempre percebemos o momento certo de agir, por isso somos guerreiros em construção,  não somos perfeitos, somos errantes, somos confusos, e confundidos também, mas se buscarmos o conhecimento,  já somos mais que  vencedores.

O silêncio  não significa  que não tenha festa. Tem festa sim , segue o baile, e ponha-se a dançar  até o findar da música.  Que ela não pare tão cedo...

terça-feira, 31 de março de 2020

Greve de palavras

Vamos fazer uma greve de palavras, deixar o silêncio ser ouvido. Sim, ele pode ser ouvido, e se ouvirmos bem, o silêncio nos dirá o caminho a seguir.
@juliobrunofotografias

sábado, 29 de fevereiro de 2020

Máscaras

Especial ano bissexto


Se atrás do trio elétrico eu não fui, atrás de uma máscara eu irei? Que máscara? A que caiu, ou a que sumiu das prateleiras? Ou a que insistimos em usar?

Vou ser página de um livro que conta história, ou que rasga a história ao meio, que rompe e que silencia? Ou aquela que faltava para decifrar o enigma, para curar a ferida, pra completar o poema?

Vou ser "poema" em terras distantes, porque em terras minhas não posso ser estrofe, verso, linha talvez. Fugir? Surgir? Ou voltar as máscaras e se esconder?

Máscaras! A sua, a minha, as nossas.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Princípio do fim

Findar tarefas é uma questão delicada para muitas pessoas, encerrar ciclos que não se fecham e dar cabo daquilo que já não faz o menor sentido. Já divagamos sobre isso algumas por aqui. Por isso o princípio do fim, é um caminho que até então sempre vai gerar medo, destruição, apreensão e o inesperado. Nunca sabemos como será esse fim que se diz por aí. E o fim para muitos pode ser o início para outros. Por isso, não se envergonhe quando tiver que romper ciclos, fases, momentos, ou relações abusivas. Pois colocar um ponto final em algo, é sinal de uma grandeza em você que muitas vezes, você não faz a mínima ideia, de que a mesma exista.
Colocar um ponto final é bem diferente de abandonar. Quando você abandona, simplesmente você pode omitir, esquecer, deixar pra lá, dar um tempo. Quando você põe um ponto final, estará ciente de que tudo que foi possível, foi tentado, que já havia jogado todas as cartas na mesa, e sobretudo que lutou até o fim, sinal de grandeza e marca de um guerreiro. 
Coloque mais pontos finais, o princípio do fim, pode ser o começo de tudo. 
foto: @juliobrunofotografias