Não é sobre ouvir aquela letra de música que fez um sucesso estrondoso no mês das mães e querer que ela sirva para todas as campanhas publicitárias e comemorações em família e dinâmicas em grupo. É sobre saber que as memórias póstumas de alguém nem sempre serão reveladas, saber que um ser humano após sua partida será lembrado por um dos dois adjetivos mais comuns: bom X ruim. Quer saber? Nem sempre a sinceridade é bem vinda, e por vezes as pessoas se deixam e querem se enganar . Querem ter a certeza de que tem certeza, mesmo que a certeza seja uma ideia vazia de coisas ultrapassadas e desimportantes.
Sinceridade a parte, é chegada a hora de trocar a fita, de rimar com números e somar com versos. Hora de extinguir o que já não funciona mais, abdicar daquilo que não nos pertence. Essa ideia de pertencimento é bem relativa, é outra que gera uma infinidade de dúvidas. Já finda Agosto, que afinal de contas, superou as expectativas em vários campos, chegou, chegando e trouxe um pouco mais de ousadia e coragem. Trouxe destaque, que os outros meses roubaram, e já vai passando tão rápido. Mas é bom, bom que seja breve para se tornar inesquecível. Não trouxe tantas mudanças como julho, mas trouxe a coragem para reafirmar aquilo que já estava pré ordenado, que estava engavetado e precisava sair. Trouxe foco, e algumas contendas. Afinal nem tudo são flores. As flores estão por vir, quando der Setembro. Os ipês ficaram mais belos, e algumas verdades vão ficar estampadas.
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