sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Será que Novembro deu conta? Se não deu conta, pagou a conta do ano inteiro.

Amarrados até Outubro com as eleições e brigas na internet, o brasileiro aprendeu muita coisa, durante o ano, deu aula de todas as disciplinas e assuntos possíveis. Foi assim: no embate e no debate. Depois , viu que muita coisa valeu a pena e muita coisa deixou a desejar, que os kits da vida não existem e que o mi mi mi não foi suficiente. Aff! Aprendeu a lidar com gente, e ver as piores versões desse ser humano.
Novembro veio recuperar o que até Outubro não deu conta, veio ser diferença e esperança. A famosa operação de última de hora. De finalizar os projetos, de arrumar o armário e tentar deixar as coisas em ordem para descansar o Dezembro tranquilo, para receber o 2019 de expectativas. E assim caminharam, os 30 dias de Novembro. Em meio a tantos feriados e dias corridos. Com a chegada do horário de verão, demorou uma semana para organizar o relógio. E o ' sextou' de Novembro, sextou com vontade. O cansaço da semana, misturado com a expectativa do fim de semana. Fim de semana de descanso, de ranço, de pensamentos e planos. Mas não deu tempo, não deu tempo de pensar e o fim de semana já foi. Breve como o cair de uma estrela cadente.

Contudo, Novembro surge como o grande protagonista do ano. Até aqui você já chegou as suas próprias conclusões dos erros e acertos, e do que realmente não vai dar futuro, não vale a pena. Mas para o bom planejador, os erros apontam o caminho, dos novos tempos, das estratégias e dos novos horizontes. Dezembro não quer saber do que não deu certo o ano inteiro, como bom sagitariano, ele vem querendo é festa, e vai deixar o trabalho inteiro para Janeiro e os próximos meses. Valeu Novembro, você é o cara, carregou o ano inteiro nas costas, e venceu com brilhantismo embora não tenha o reconhecimento merecido, você sabe que foi o melhor mês do ano.

sábado, 24 de novembro de 2018

Ligar o foda-se! É eximir-se de suas responsabilidades e deixar de agir em busca de uma solução

Todos os dias os problemas atingem as pessoas de forma inesperada. São problemas que não são das pessoas, mas que elas acabam absorvendo ou não, dependendo do ponto de vista. Nas relações comerciais, isso é muito comum. Pessoas trazerem em sua bagagem, problemas que serão repassados como se fossem aqueles verdadeiros 'Cavalo de Tróia' para os outros. Nesse momento, em que você se vê frente a frente com um problema criado e trazido por outrem, surge o famoso pensamento que para muitas pessoas resolve e bem a situação, o famoso : 'Ligar o foda-se!'



Com o perdão do xingamento, isso é muito mais comum do que se pensa. As pessoas não querem se envolver com situações e problemas alheios, acreditam que se não estão envolvidas, as mesmas que resolvam por si, tais situações. Porém vivemos em uma mesma atmosfera, os problemas dos outros, realmente não são seus problemas. Mas não buscar uma solução, um diálogo, um crítica a esses problemas, nos torna apenas seres desinteressados pelo outro,incapazes de compreender o outro lado, de se colocar no lugar do outro.
Ser resiliente aos problemas dos outros, por mais que sejamos já carregados de problemas, não quer dizer que vamos buscar esses problemas para nós. Mas sim, buscar uma luz para que alguém possa se iluminar e daí encontrar soluções, encontrar ajuda, encontrar e vencer a verdadeira causa dos seus problemas.
Por mais difícil que seja, a busca pela compreensão do problema alheio, é uma das chaves para criar em você, a capacidade para ser resiliente frente ao turbilhão de problemas que surgem na atmosfera. E saber que a solução para um problema de uma pessoa, pode ser também a solução para muitos outros problemas , e assim uma corrente se forma, frente ao campo minado no qual estamos juntos mesmo separados por preconceitos, atitudes, informações.

O mundo está cheio de problemas, pessoas estão carregadas de problemas. Não cabe a cada um de nós resolver o problema de todos, cabe a cada um ser compreensivo com o outro, mesmo que não seja responsável por resolver as demandas alheias. Porém cabe a cada um, não criar problemas que não existem. Muitos dos problemas que existem, são fruto de achismos, egoísmo, de pensar que o outro é culpado e ganham assim dimensões que fogem a capacidade humana. A sabedoria do diálogo, é a chave para que os seus problemas, não sejam também problema para os outros, e que possam ser solucionados de uma forma em que o outro não saia prejudicado. É muito comum, tentar resolver os seus próprios problemas, culpando os demais e acreditando que eles são os criadores dos seus problemas, a ponto de alguém ter que recorrer ao código 'foda-se!' para ser insensível aos olhos dos outros. Nem sempre quem te olha, é capaz de te compreender, nem sempre quem conversa com você é capaz de te ajudar. Muitas vezes, quem fica em silêncio, quem se afasta, é que realmente faz algo por você. Mesmo que isso pareça ligar o 'foda-se!'. 

domingo, 30 de setembro de 2018

Voltamos ao tempo...

Existe tempo para tudo. Tempo de escolher, tempo de preparar, tempo de plantar, tempo de colher. Tempos que não voltam mais, tempos que há tempos, já não se vê mais. Tempo de ir, de vir e retornar, tempo de semear, de respirar, de imergir, superar, aprimorar, conhecer, reclamar, viver, sobreviver, correr atrás, se arrepender, adoecer, adormecer, errar e aprender. Falta de tempo não é motivo ou justificativa plausível para metade daquilo que buscamos para nossas vidas, mas ele nos torna reféns, nos priva. O mesmo tempo que nos dá prazer, é o mesmo que nos impede de produzir, de fazer acontecer, e assim ele dita as regras do nosso cotidiano.

 O cronos, o cronograma que nos leva ao sorriso, ao drama, a sequência, a exigência, ao sofrimento, aos enigmas, aos problemas, as soluções, as ideologias, ao equívoco, a razão. Tempo sábio, difícil, incerto. Certamente está certo apenas a certeza da mudança do tempo. Noite, dia, sol, lua, nublado, alegria, previsível, imprevisível, alegre e sofrível. Tempo relativamente curto, tempo absurdamente interminável.Tenha e faça seu próprio tempo. 


sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Quanto vale?

Em relação ao valor é difícil dissertar. Mesmo que você seja o economista mais renomado de sua geração, valor é algo complicado de descrever. O que tem valor para mim , pode ter valor nenhum para você.
Valor não é um preço de mercado, tampouco uma mercadoria com prazo de validade.  O fenômeno mercantilista trouxe consigo, algumas noções de valor que eram desconhecidas pelos seres humanos. A prática mercantilista serve ultimamente como balizador das relações humanas, onde valorizamos algo ou alguém mais que outros . Muitas vezes esperando a mesma dose de valor. Tomenos como exemplo uma moeda...

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Prioridades

Já percebeu como é inútil gastar sua energia com quem não tem tempo para você? Com quem não te ouve, ou o faz superficialmente? Superficialidade se confunde com a falsa sensação de afinidade. No fundo o mundo está cheio de pessoas vazias. Pessoas que irão te ouvir mas não satisfeitas irão discordar. Pessoas que serão gratas até quando as convém.

Mas é assim que a banda toca, e que o tempo só faz reforçar. Não é porque existem milhões de redes sociais que as relações irão mudar. Da mesma forma, ausências, inconstância e falsa sensação de amizade e afinidade sempre irão existir. Mas não se deixe abater, não é porque o mundo está ao contrário e ninguém reparou que você vai deixar de fazer a diferença. 

Não vai ser diferente se você não fizer a diferença. Enquanto muitos pregam a indiferença, faça o possível para não ter esse sentimento em seu interior. Seja você mesmo quem vai direcionar a sua vida, para isso vai ter que ouvir, que compartilhar, saber ouvir e respeitar, mas não deixe se influenciar a ponto de ser alguém incapaz de questionar e ter opinião própria. O mundo está cheio de pessoas que querem agradar, mas nada de diferente fazem, apenas mantém sua opinião guardada para poder agradar a outrem. 

Se esse texto não faz você refletir, e repensar as relações doentias e frágeis nas quais você está inserido, lamento ele não é para você. Vá buscar em outros textos a expectativa que você acreditou estar aqui. Difícil ouvir isso, difícil ouvir um não, difícil ouvir uma opinião contrária a sua. Difícil aceitar a verdade do outro. Sim, é muito difícil e por isso muitos concordam, muitos curtem a sua foto manjada que não quer dizer nada, mas querem te agradar, sobretudo mostrar que curtiu, e ver que você viu, e alguém nessa história vai se sentir superior em algum momento. 

Superioridade, inferioridade, poder e submissão, não são verdades absolutas. São mentiras mal contadas que dependem uma da outra. 


sábado, 16 de junho de 2018

A realidade que vem depois

Passa o tempo, passa o que você já não sente falta mais, passaram-se as estações, e algo mudou?
O que você sente com a realidade que vem depois? Em diversos momentos pedimos mudanças em nossas vidas, a todo tempo estamos encerrando ciclos e recomeçando novos momentos em nossas vidas. Quantos inícios e quantos ciclos são finalizados? Muitos! E o que você tira de cada uma dessas experiências? Difícil definir o que sentimos frente a ciclos nos quais somos inseridos e quando nem bem damos conta, nos entregamos a uma eterna roleta russa de desafios, sonhos e desejos. O bom de tudo, é perceber o que aprendemos com o nossos ciclos, mesmo que sejam ciclos em círculos viciosos que nós mesmos criamos e nos tornamos reféns! Não existe a receita certa não é mesmo? Sempre estaremos sujeitos a erros e enganos, mas cabe-nos nos desvirtuar dos ciclos que nos machucam que nos ferem e que nos trazem sofrimento. Posto que mesmo assim é preciso dar valor as fases ruins, pelas quais temos que passar, para perceber lá na frente que esses tropeços foram necessários para que naquele momento, o futuro, nos sentirmos plenos de nossas escolhas e de nossas responsabilidades sobre elas.







Como em um bom e velho texto, feito de início, meio e fim, é no clímax que se dá a melhor parte, não deixemos de perceber este momento, não deixemos que o ciclo se encerre sem ter a percepção de qual foi e de como foi o melhor momento deste ciclo.  

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Mapeamento humano

Se pah, muitas coisas estão fora de controle hoje em dia. Mais do que os pensamentos, as atitudes das pessoas estão cada vez mais condizentes com o auto grau de estresse e informações pelas quais nos são fornecidas todos os dias. Um emaranhado de textos, de títulos, de rótulos, de imagens, que disputam espaço em nossa timeline audiovisual. 


Não muda,  a eterna batalha entre um extremo e outro. O mundo é tão grande, mas ao mesmo tempo é um mundinho pequeno. A tecnologia propicia tudo e ao mesmo tempo atrapalha as nossas vidas. O dinheiro é a solução para todos os problemas, mas é também o causador da maioria deles.  
Fica a dúvida, se realmente estamos vivendo em um mundo cão, onde ninguém é suficientemente bom, mas está em plena atividade tentando ser bom o suficiente. Um mundo de descontentamento em relação a todos e a tudo. Um mundo, onde se aceita tudo e ao mesmo tempo não se aceita nada. 
Compreender a humanidade já não é mais uma meta de vida, já existe todos os tipos de mapeamentos possíveis para se chegar a esta etapa de conhecimento. Cabe a cada um de nós aceitar a posologia, ou se atrever a escrever a nossa própria receita. 

sábado, 31 de março de 2018

Quebrando o silêncio e cantando na chuva

Estações do ano podem influenciar o sentimento das pessoas? Se tomarmos pelo lado que elas são refletidas pelo movimento da terra em torno do sol, podemos dizer que sim.
Um verão quente, pode surgir uma tempestade. E como surgiram tempestades nesse verão no hemisfério sul .As chuvas calaram o calor do verão . Calaram o grito, calaram o choro. Mas reanimaram a terra para receber novos sementes de um tempo bom. Tempo de valores, não materiais, valores estes que esclarecem a nossa missão na terra.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Sobre o Carnaval entre o bem e o mal

Segue o baile, já não existem mais segredos e todas as mascaras foram ao chão, não existe mais quem possa esconder atrás de mascaras. Existem agora duas escolhas: bem ou mal; mesmo que o mal tente se fazer de bem, não vai conseguir sobreviver muito tempo, pois não haverá como se disfarçar, não existirá lugar para pousar e fazer morada.

Agora tudo que é mal terá que traçar estratégias escancaradas de sobrevivência, vai ter de conviver com o que é bom, e o bom vai ter que conviver com o mal. Alguns irão se converter no caminho, outros irão travar batalhas, mas não terá como se manter em um lado se não quiser, o livre arbítrio permanecerá.  

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

O que restou de ontem?

Você se lembra? Se não lembra é porque já não faz falta. O que sentimos falta, sempre vira a lembrança de uma forma ou de outra. Se ontem já está definitivamente no passado, não existe mais perspectivas de que algo volte a borbulhar em seus pensamentos.
As lembranças boas ou ruins, nos levam aquilo que vivenciamos por vontade própria e não maioria das vezes por consequências de nossas escolhas. Escolhas mal feitas, lembranças ruins, escolhas acertadas lembranças boas.
Tenha novos recomeços sempre que achar que a carga está pesada demais, faça backups mas não deixe que eles pedem a sua memória.


Obs: Postagem de Janeiro, postada em outro blog por engano.